Aceite que as pessoas à sua volta não gostem do que você gosta, que tenham prazeres e interesses diferentes, que toquem suas vidas do jeito que querem, do jeito que podem.
Aceite que cada um ao seu redor tenha sua fé, do jeito particular que só cada um sabe como sente.
Aceite que tenham rituais que não são os seus, ou que sejam céticos.
Aceite que as pessoas sejam livres como querem ou podem ser. Fatalmente, o preço da liberdade ou da prisão que se auto-impõe são elas que irão pagar, portanto, aceite.
Aceite valores diferentes, jeitos diferentes de compreender a vida e as relações humanas. Cada um sabe de si.
Aceite os caminhos diferentes, às vezes bizarros para o seu entendimento, só quem está percorrendo o caminho sabe os porquês daquela escolha ou de se sentir sem outra escolha.
Aceite, também, que as pessoas não gostem de você, das suas idéias, do seu jeito.
Não gaste sua energia com nada disso. Não se desgaste querendo mudar os outros, nem fazendo força para ser aceito por quem quer que seja. Os outros não são o seu inferno. Inferno é se incomodar com isso. Tire a importância disso, respeitar não significa aceitar.
Só quando a gente oferece aceitação interna para que os outros sejam quem eles são ou quem eles podem ser, é que, verdadeiramente, damos a nós mesmos a permissão de sermos livres e expressarmos quem somos, sem tantas defesas, sem tantos medos, sem tantas expectativas.
Liberte-se. Aceitação de si, plena e total começa quando aprendemos a não julgar, nem a nós mesmos, nem a ninguém.
Meire Espirito Santo
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