Faça as pazes consigo. Pare de pegar no seu pé, pare de tanta cobrança, crítica, pare de achar que você tinha que ser diferente, pare de achar que suas escolhas foram erradas, pare com as culpas, pare de por defeitos em si mesmo, no seu corpo, na sua vida, no seu jeito...
não queira ser o que esperam que você seja, não queira ser o que a sua mente inventou que seria bom que você fosse.
Quando é que você vai olhar para si mesmo amorosamente? Como você espera ser amado e reconhecido se você é o primeiro a se rejeitar, a se criticar, a se por para baixo?
Quando você vai ter compaixão por si, compreendendo que você sempre faz o que sabe, o melhor que pode, da melhor forma possível no momento?
Dentro do peito, você sente a medida certa, você tem bom senso, você sabe quando está dando o seu melhor. Não cobre nada além do seu melhor, do melhor possível para você neste momento. Não seja cruel consigo.
Não se iluda com falsa modéstia e falsa humildade. Se fazer menor, muitas vezes, é auto punição de quem exige de si mesmo ser mais que os outros para satisfazer sua vaidade.
O equilíbrio acontece na aceitação, no respeito aos limites do momento, no esforço de fazer o melhor possível pelo gosto de fazer com capricho.
Só é generoso, verdadeiramente, quem aprendeu a ser, em primeiro lugar, consigo mesmo. Crie condições para ser quem você é, realmente. Só quando você está muito cheio de si é que você tem para dar aos que lhe rodeiam.
Meire Espirito Santo
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